Certamente aquelas 4hs de vôo
duraram um século. Nunca me senti tão ansiosa quanto na minha viagem à Sampa.
Desci daquele avião com um desespero anormal em chegar ao saguão do aeroporto,
ela disse que estaria me esperando e que usava calça jeans e camiseta listrada.
Andei rápido com a mochila nas costas, erguendo a cabeça e procurando alguém com
as características dela, até que avistei uma mulher com a minha altura, cabelos
loiros e seios fartos. Safada! Ela tinha avisado que estaria com uma blusa
listrada, mas não que teria um generoso decote que me tirou o fôlego na
primeira visão da cena. Parei, respirei
fundo e olhei mais uma vez naquela direção, até que ela me avistou, abriu um delicioso
sorriso andando até onde eu estava. Juro que não conseguia mover os pés e andar
até ela, mal conseguia pensar. Apenas abri os braços e sorri, dando um abraço
apertado, como se tentasse trazê-la para dentro de mim. Minha vontade era beijá-la
até que perdêssemos o fôlego, mas certamente isso não seria visto com bons
olhos ali, era melhor esperar. Ah, uma espera eterna que estava perto de ter um
fim... Depois do abraço, me afastei, olhei para o seu encantador sorriso e com
o meu jeito eufórico de ser falei:
-Oi Pêh! Você não sabe o quanto
eu tava ansiosa pra te ver.
-Oooh, minha delicia, agora vai
ser só a gente, hum?!
-Sim, só vc e eu o fim de semana
todo... – e com um sorriso malicioso nos lábios, me aproximei e sussurrei no
seu ouvido - ...e você vai ser minha...
Ela gargalhou um riso nervoso, vi
suas bochechas ficarem rubras de vergonha e me olhando com um sorriso nos olhos
afirmou:
-sim, vou sim. Mas então, vamos
logo pegar um taxi porque temos muito o que fazer...
Apenas assenti e seguimos para
fora do aeroporto, entramos em um taxi e começamos uma conversa banal, como se houvesse
uma tentativa de abafar o fogo que as duas exalavam até chegar ao quarto do hotel.
Perguntei que desculpa havia dado ao marido para ir à capital me encontrar e ela
riu contando que lhe falou que viria fazer um treinamento do trabalho. Rimos,
conversamos mais um pouco até que o taxi chegou ao hotel, desci, peguei a
mochila e fizemos o meu check-in. No elevador ela apenas comentou:
-Vai ser um fim de semana bem
interessante.
-Vai sim, e como... – completei.
Então o silêncio imperou até
chegarmos à porta do quarto, ela passou o cartão e girou a maçaneta, entramos,
tirei a mochila das costa e a encostei no canto da cama. Uma deliciosa cama de
casal que me fez ter pensamentos impróprios com aquela mulher voluptuosa... Ela
trancou a porta atrás de mim e me abraçou, passando as mãos pela minha cintura
e beijando minha nuca. Meu corpo incendiou nesse momento, gemi baixinho e
acariciei seus braços que ainda estavam entrelaçados em mim. Girei, jogando meu
corpo contra o seu em direção a porta.
Tomei-lhe a boca, sugando os lábios e
massageando sua língua com a minha, era um beijo lascivo, cheio de volúpia e
prazer. Pêh sempre falara que adorava beijos, ainda mais beijos cheios de fogo
como aquele. E pela retribuição safada em forma de mordida no meu lábio
inferior, parecia estar gostando do momento. Minha língua digladiava com a sua
no ar, lhe lambia os lábios, sugava... Sua boca era como uma fruta
deliciosamente suculenta e seus beijos me molhavam o meio das pernas cada vez
mais. Era como se tentássemos chegar ao gozo só com beijos. Fui descendo a boca
pelo seu pescoço e lhe dando pequenas sugadas ali, e entre os beijos fui
falando:
-Eu... preciso... tomar um
banho... – olhei nos seus olhos – Vem comigo?
Que sorriso safado vi surgir
naqueles lábios já vermelhos depois dos nossos beijos. Seguimos para o
banheiro. Ela foi arrancando minha camiseta e abrindo meu shortinho enquanto eu
tirava a sua e lhe ajudava a abrir a calça. O decote já havia me enlouquecido,
mas ao ver aqueles generosos seios branquinhos quase saltando para fora do
sutiã roxo, surtei de vez. Meu intuito era devorá-la e a vontade dentro de mim
só aumentava.
Antes de entrarmos no banheiro,
abaixei para abrir o bolso da frente da mochila e pegar o sabonete, nessa hora
ela encheu a mão na minha bunda, cravando as unhas e me fazendo fechar os olhos
e gemer. Caralho, que vontade que eu sentia daquela mulher... Ergui a cabeça,
mas sem virar pra ela, falei rindo:
- Se puxar meu cabelo juro que te
amarro na cama e abuso de você!
-Ah é?! – disse com um tom de
quem planejava algo.
A safada enrolou meu cabelo na
mão e puxou até que minha cabeça encostasse no seu ombro, sugou meus lábios e
deu um tapa na minha bunda falando:
-Pro banho! Quero ver você retribuir
depois.
Eu só pude rir e pensar: nossa
relação sempre foi assim, gostosa, engraçada e ao mesmo tempo, quente, mesmo
que eu nunca a tivesse visto pessoalmente. Agora, cara a cara, parecia ainda
mais gostoso, sincero e íntimo. Eu a desejava e sentia que isso era recíproco.
Fui pro banheiro e ela me seguiu.
Entrei debaixo do chuveiro enquanto ela só me olhava, encostada no balcão de mármore
da pia. Deixei a água quente cair no meu corpo e levar todo o cansaço da viagem.
Derramei o sabonete nos meus seios e ele escorreu até o meio das minhas pernas.
Pêh apenas observava enquanto minhas mãos deslizavam pelo meu corpo, peguei a
esponja dela que já estava ali e derramei mais sabonete nela, fechei os olhos e
a esfreguei pelo meu colo, pescoço, desci até a barriga e fui deslizando bem
devagar pelas coxas e o bumbum. Então senti uma mão quente segurar a minha e
tomar a esponja perguntando:
-Posso ajudar?
Ela me virou e passou a esponja
cheia de espuma nos meus ombros, deslizando pelas minhas costas. Aquilo era tão
relaxante. Então apertou a esponja enchendo minhas costas de espuma, e com as
mãos espalhou pelo meu corpo, como uma massagem gostosa. Levou os dedos até o
bico dos meus seios que a essa altura já estavam duros e incrivelmente sensíveis.
Coloquei as mãos na parede e empinei a bunda, roçando nela, fechei os olhos e
apenas senti. Pêh começou a massagear meus seios, apertando os bicos rijos de
tanto tesão e me fazendo gemer cada vez que enchia as mãos neles. Deslizou as
mãos pela minha cintura e as levou até minhas nádegas, acariciando-as. Ela
parecia estar se deliciando ao me tocar e eu adorava aquilo. Pêh apertou minha
bunda e desceu uma das mãos até minha buceta, deslizando os dedos por ela.
Tocou meu clitóris duro e inchado e o estimulou. Seus dedos eram delicados,
gostosos e precisos, ela me estimulava e arrancava gemidos cada vez mais altos
de mim. E ali, apenas massageando meu grelo, fez com que eu gozasse
deliciosamente em sua mão, gemi mais alto, tremi e derramei meu mel quente nos
seus dedos, enquanto a água caia nas minhas costas. Minhas pernas fraquejaram
e, percebendo isso, ela me segurou passando o braço pela minha cintura. Riu,
beijou meu ombro e disse:
- Minha delicinha quase cai!
- Você me deixou de pernas
bambas, ainda bem que me segurou!
- Assim como você me deixava
todas aquelas noites, hum?!
- Sim, do mesmo jeito que eu
adoro te deixar...
Após falar isso, virei e lhe dei
outro daqueles beijos fogosos, cheios de vontades ocultadas em cada mordida e
cada sugada. Sai do box, ainda me recuperando daquele orgasmo avassalador que
ela tinha me proporcionado, peguei duas toalhas no armário do quarto e entreguei
uma pra ela. Quando ela segurou, puxei para junto de mim, passei a toalha pelo
seu corpo, lhe enrolando e lhe enxugando. Enxuguei seus cabelos e ela os meus,
tudo era tão incrível, seu toque me acendia e incendiava. Fiz com que Pêh
sentasse na cama e de joelhos, sentei sobre suas coxas, colando meu corpo no
seu. Coloquei seu rosto entre minhas mãos e beijando sua boca disse:
-Tô tão feliz de ta aki com você!
- Também to feliz que você esteja
aqui comigo. Vem aqui, da beijo!
Beijei aquela boca sorrindo, me
sentia tão bem ali. Então decidi que era minha vez de dar prazer. Meu beijo ficou
mais intenso e fui esfregando os lábios no seu pescoço, mordiscando a pontinha
da orelha. Suas mãos já exploravam minha bunda por cima da toalha, me apertando
gostoso. Afastei-me, sai de cima e chamei pra ela deitar sobre mim. As toalhas
já estavam no chão quando ela deitou encostando o meio das pernas em uma das
minhas coxas, fiz questão de erguer essa mais um pouco e fazer com que ela
rebolasse em mim, guiando seus quadris. Os beijos eram constantes e minha boca
abafava seus gemidos enquanto rebolava na minha coxa. A joguei do meu lado e
fui para cima, escorregando devagar e beijando seu corpo, sugando seus seios,
brincando com a língua nos mamilos, colocando entre os dentes e mordendo,
apertando entre os dedos, ela se curvava e gemia com cada toque meu. Nossa, eu
me deliciava naqueles seios, apertava, lambia e chupava enquanto olhava para os
seus olhos.
Desci até encostar a boca no
final da sua barriga, levantei a cabeça e ela pediu:
-Continua!
Abri suas pernas e beijei a parte
de dentro das coxas, passando de uma pra outra com a respiração bem perto da
sua buceta úmida. Ela queria, quase implorava pela minha língua, mas a ideia era
torturar e eu faria exatamente isso. Fiquei de joelhos e beijei um de seus pés,
beijei os dedos, lambi a cava e mordi o calcanhar, fiquei em êxtase com aqueles
pezinhos magníficos. Voltei para o meio das suas pernas, lambi a virilha,
suspirei próximo ao seu grelo e finalmente o toquei com os lábios, ela se
contorceu e gemeu. Beijei e lambi, penetrei a língua naquele buraquinho quente,
do qual seu gozo já escorria e só então lhe fodi com os dedos. Quando coloquei
os dois ela delirou, gemendo mais alto, apertando os seios e, como se pedisse
mais, jogava o quadril pra frente. Atendendo aos seus pedidos comecei a socar
os dois dedos enquanto minha língua brincava com o seu clitóris. Seus gemidos e
suspiros me deixavam louca! Chupei seu grelinho enquanto lhe fodia com os
dedos, até que ela explodiu em um gozo perfeito, gemendo, molhando ainda mais
meus dedos e finalmente caindo na cama, com as pernas tremendo. Subi
por seu corpo e lhe dei outro beijo, dessa vez mais leve, porem compartilhando
o sabor delicioso do gozo com ela. Coloquei meus dedos na sua boca e falei para
chupar e, como boa putinha que é, chupou tudo, lambendo meus dedos com gosto, olhando
para mim. Ofegante, ela disse:
-Calma, hoje é sexta, ainda temos
o fim de semana inteiro...
Ela riu, um riso delicioso, de
quem estava feliz, relaxada e plena. Porem, aquele olhar dizia que ela não estava
satisfeita, queria mais, mas isso fica pra outra história...
Bela história... amor entre iguais é mais puro.. mais igual.
ResponderExcluirAdorei ler-te. Vi com tristeza que ninguém comentou.... uma verdadeira obra de arte teu texto...
Uma história com fio cinematográfico.... só parei no final. Um final feliz!!!!
Quero te seguir... posso???
Volta... Volta...
ResponderExcluirVolte... queremos te ler!!
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